Ser MILITAR:
MILITAR não entra, AVANÇA.
MILITAR não pode: TEM
PERMISSÃO.
MILITAR não come: ARRANCHA.
MILITAR não dorme: TORA.
MILITAR
não relaxa: ACOCHAMBRA.
MILITAR não adoece: BAIXA.
MILITAR não anda: SEM
CADENCIA MARCHE.
MILITAR não desfila: MARCHA.
MILITAR não se arrasta:
RASTEJA no 1º processo.
MILITAR não se agrupa: FICA COBERTO E
ALINHADO.
MILITAR não se proteje: FICA COBERTO E ABRIGADO.
MILITAR não se
esconde: SE CAMUFLA .
MILITAR não tem tarefa: TEM MISSÃO.
MILITAR não tem
carro: TEM VIATURA.
MILITAR não pratica esportes: PRATICA TFM.
MILITAR não
tem alarme: TEM PDA.
MILITAR não é burro: É BIZONHO.
MILITAR nao vai
embora: SEGUE DESTINO.
MILITAR nao faz bagunça: TOCA O ZARALHO.
MILITAR
nao tem dica: TEM BIZÚ !
MILITAR não fica de boa: RELAXA POSIÇÃO.
MILITAR
não cumprimenta: PRESTA CONTINÊNCIA.
MILITAR não some: VOA.
MILITAR não
tem despertador: TEM TOQUE DE ALVORADA.
MILITAR não cancela: DÁ ÚLTIMA
FORMA
MILITAR não erra: CAGA O PAU
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
SALVE TOMÁS COELHO, OS CM E AS FFAA
Caros Confrades
Este é o marketing saudável, natural e autêntico. Calcado nos resultados decorrentes da inegável qualidade do ensino militar. Basta acessar as classificações de IDEB, ENEM e demais indicadores de qualidade do ensino nacional e lá estarão em tradicional posição de destaque as escolas militares. Independe de blablablas marqueteiros e teses noveleiras tipo " o ibope é quem manda" ou "alavancará a imagem do Exército junto à opinião pública", que aliás sabe das coisas e sempre coloca as FFAA em primeiro lugar disparado nas pesquisas, mesmo as do questionado IBOPE. Ou alguém supõe ignorarem as pessoas as bem sucedidas operações de paz nos grandes centros urbanos, a construção de estradas nos mais afastados rincões do território, a participação elogiosa na segurança de eventos internacionais, as ações sociais de grande porte, a natureza cidadã do serviço militar obrigatório, o apoio imedi ato e eficaz às vítimas de calamidades públicas, a segurança nas fronteiras, a ocupação da Amazônia e tantas outras destinações constitucionais e missões eventuais atribuídas às gloriosas FFAA? A dar-se crédito aos defensores de estratégias de risco da propaganda para o tal "alavancamento de imagem", que eles próprios admitem duvidosas, o EB deveria ocupar posição calamitosa nas pesquisas de opinião, o que de fato contraria a excelência de seguidas avaliações obtidas.
A nossa verdadeira imagem institucional e o
prestígio consolidado junto à população brasileira foram e continuam sendo
construídos com abnegação, seriedade de propósitos e trabalho árduo. As FFAA, e
o EB em particular, não são produto descartável, não representam negócio, nem
estão sujeitos à lógica do mercado. São imperecíveis como parte da
nacionalidade e despertam sentimento de orgulho na apreciação popular, a
despeito dos habituais detratores de má-fé. Aliás, até eles são obrigados a
reconhecer e aceitar a força das legiões. Há alguns dias,
li que grassaria descontentamento nas cúpulas da PF e de organismos
policiais estaduais, por ter a presidenta atribuído a
coordenação da segurança da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016 às FFAA; a medida
parece ter sido ratificada diante da ameaça antecipada de funcionários da PF em
greve de boicotarem o atendimento nos aeroportos durante a Copa, caso não
tivessem atendidas na totalidade as suas reivindicações salariais. Alguém admite
que esta evidente chantagem aconteceria em nosso meio? Claro que não, ao milico
"missão dada, missão cumprida". E assim forjamos a nossa identidade
institucional, que mesmo os inimigos caluniosos são forçados a entubar.
Enfatizo a tese de que as FFAA estão
inseridas no inconsciente coletivo da nação, num domínio afetivo
irremediavelmente consagrado de forma positiva, pela história e pelas ações
continuadas. Jamais dependerão de marquetagem interesseira, para ocupar
lugar já cativo no coração da esmagadora maioria do povo brasileiro.
É o parecer, smj.
SALVE A CAVALARIA! SALVE O EXÉRCITO1 SALVE O
BRASIL!!!
Dom Obá III, na penúltima carga sobre o
momentoso tema.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
BREVE OPÚSCULO ABERTO
Recentemente, fruto de celeuma inflada pela
divulgada sinopse de novela global a ser televisada, suponho ter captado o verdadeiro significado do que venha
a ser uma obra aberta. Se correta a interpretação deste humilde cidadão,
amparada nas apreciações de afamado consultor da dita série televisiva, naquele
tipo de manifestação autoral esboroam-se limites à imaginação, que a vôo de
pássaro extrai elementos da realidade e
os processa ao seu exclusivo arbítrio na produção engendrada.
Recorrendo aos meus botões perceptivos,
resolvi elaborar este ensaio despretensioso, refutando eventuais amarras factuais
coercitivas de idéias e ideais, por extravagantes que pudessem parecer. Afinal,
pensei, ao enveredar pela senda da obra liberta estarei autorizado a divagar
e proclamar os impulsos mais esquizóides
da própria consciência. Destarte, munido do habeas corpus prévio proporcionado
pela abrangente conceituação artística, ouso externar aos diletos confrades a
intimidade recôndita de minh’alma, reconstruindo-me sorrateiramente ao refletir
virtudes intrínsecas a individualidades
modelares:
Do Arataquinha, por exemplo, apropriaria a
alegria contagiante, a simpatia congênita, as duzentas mil horas planando no
éter, a benquerença da Turma;
Do KbçA, o desvelo, a sistematização de
procedimentos, o método, a organização, a preservação singela da memória
grupal;
Do Bac, a combatividade, a racionalidade, a
magnanimidade, a destreza eqüestre, a vitalidade juvenil, o empreendedorismo
persistente;
Do Boca, o olhar compassivo, as quatrocentas
e vinte e sete medalhas, a veia espirituosa, a euforia espontânea, o ar
romântico- depressivo, a gentileza afetiva;
Do Boita, a ferocidade faca nos dentes, o
sotaque gaudério-citadino, o humor causticante, a extroversão borbulhante,
a sagacidade, a autenticidade;
Do Cordeirinho, a polivalência atuante, as
opiniões incisivas, a tranquilidade de Serra, o dinamismo pontoneiro, o ativismo autoral-musical;
Do Velho Brito, os cabelos cor de neve, a
tabelinha com o KbçA, a capacidade gerencial, a criatividade virtual, a
benemerência da Turma;
Do Coco, o talento literário, a musa das
arcádias, a reinvenção incessante, o domínio das carrapetas midiáticas, a arte multifacetada;
Do Dal Bello, a aptidão matemática, a risada
desatada, a mente aguçada, o cumprimento arretado, o astral craque NBA, o mestrado em
simpatia;
Do Damerran Salvanyus, a impetuosidade, o
destemor, o vanguardismo, a caça ao saber, o carisma, a espiritualidade, a
humildade, a liderança, o senso de justiça;
Do Lobo do Moneró, a compleição atlética, a
formação jurídica, a habilidade esportiva, a destreza de motociclista, a paixão
clubística;
Do Mário Augusto, a naturalidade maranhense,
a carioquice recidiva, a baianidade adotiva, a passionalidade alvinegra, a
musicalidade singular;
Do Micelli, o bucolismo paradisíaco de Nova
Trento, o coração arma de heróis, a proximidade afetiva, as intervenções
pertinentes;
Do Patinho, o tom jocoso, a seriedade
enganosa, as narrativas ficcionais hilárias, o doutorado física quântica, o
olhar esgazeado, a cabeleira prateada;
Do Pinpin, a alma tijucana, as panteras
insanas, as carretas bacanas, a elegância casual-chic , a descontração carioca,
a vocação artilheira;
Do Renatinho, a mineirice postiça, as
estupendas máquinas supersônicas, a
realeza BR-3, o charme discreto da
juventude sessentona;
Do Saint-Clair, os mimos à Diretoria, a
verve de bardo singular, a cultura geral invejável, os passeios jetsetters,
a perspicácia mundana, a ascendência 3 C;
Do Simões Júnior, a aptidão literária, a
capacidade narrativa, a sensibilidade descritiva, a assessoria decisiva ao
magnífico site da Turma;
Neste curto ensaio ilustrando eminente rol
de confrades, a maioria NB da TuMMM/RJ, relatei aspirações para uma nova
identidade pessoal, graças às infinitas potencialidades da obra aberta. Decerto
o estágio contemporâneo da engenharia genética
obstará aquisição de HD com as especificações personalógicas alinhavadas,
em substituição ao original de quase sessenta e três anos em uso. Assim,
permaneço atento às pesquisas científicas, já sendo feliz proprietário do
almejado crachá de cobaia preferencial, disposta a sacrifícios extremos para
conquistar o desiderato supremo da personalidade back-up.
Antecipando-os aos amigos leitores, desvendo
os desígnios deste rascunhador de sonhos abertos, quando dia houver em que
poderei usufruir do fino cardápio de atributos hoje diluídos entre os queridos confrades nomeados.
Serei Dom Obá IV, o Restaurador, a varrer da face planetária o IBOPE, a
petralhice exultante, a vulgaridade noveleira, a marquetagem dissimulante, o
bacharelismo estultante, as indignas cotas raciais, a politicalha rastejante, a
retranca esportiva, a pieguice inzoneira, a burrocracia aloprante, a hipocrisia
dominante, a grosseria triturante e a mediocridade triunfante. Resgatarei, ou implantarei, a sinceridade 3C,
a meritocracia, a fidalguia, a cordialidade, a pura amizade, o futebol ofensivo, a bossa
nova, o jazz, as big bands, os bondes elétricos, a feminilidade, a saúde
coletiva, a escola pública de qualidade, o ensino
integral, a erudição irrestrita, o sorvete do Moraes, a pizza do Palheta e os
cinemas da Saenz Peña.
Aguardo, ansioso, a substituição do meu HD.
Quando acontecer, e estas considerações estiverem animadas pelo sopro da vida
real, de alguma galáxia do firmamento infindo a Tu MMM celebrará a sua fraternidade sempiterna, aqui
muito bem representada pelos dezoito inspiradores deste brevíssimo opúsculo
aberto.
Rio, 27 de
agosto de 2012
Dom Obá III,
recente cultor de aberturas, consultor metafísico S/A.
EGOS E ALTEREGOS, OU CHEGA DE INTERMEDIÁRIOS...
Associo-me parcialmente à apreciação do nobre
Pinpin envolvendo a já polêmica novela global, sobre pano de fundo do Exército e
da Cavalaria. Acrescentaria que o sereno, oportuno e esclarecedor discurso do Sr
B. do Milênio alinha-se na melhor tradição de alteregos dinásticos Bac, da
qual a extração São Jorge derrapou nas carrapetas de modo nunca dantes
registrado na história do egrégio Esquadrão. Atribuo o deslize a certos
mecanismos ocultos da natureza humana, diabinhos adormecidos vez ou outra
despertos, a nos infligir o exotismo de comportamentos alheados de nossas
personalidades e daquilo que na verdade somos.
Qual de nós, com sinceridade modelar,
assegura estar infenso de fato aos desvãos traiçoeiros da própria psique, mesmo
na idade provecta que célere se aproxima para a Nação72? Quem não carrega algum
pequeno desatino cometido ao longo da vida, algum desejo inconfessável abrigado a sete
chaves no inconsciente, ou pensamento censurável assustadoramente replicado na
mente? Daqui lanço o repto, e recorrendo ao processo catártico deflagrado pelo
insigne confrade Boita nas animadas tertúlias mensais do CMPV, revelarei segredo
pessoal há mais de trinta anos só compartilhado junto a queridíssimo irmão de
Arma, de quem preservarei o anonimato e ao qual rogo perdão antecipado pelo
rompimento público de autêntico pacto de honra assumido.
Corria o ano de 1978. Solteiro convicto,
instrutor do CPOR-RJ, à época bem remunerado, noites invariavelmente livres para
desfrutar a sedutora urbe carioca de então, quedei ante o dilema proustiano da
busca do tempo perdido. Era o início de uma breve saga capaz de conduzir-me a
vôos impensáveis, transportado nas asas do puro surrealismo: resolvi estudar
para o concurso do IME. Sim, o Instituto Militar de Engenharia, a veneranda casa
das ciências exatas no EB, onde minhas escassas aptidões poderiam em hipótese
otimista catapultar-me ao patamar superior de cabo-da-guarda permanente da
imponente edificação da Praia Vermelha, sede do Instituto. Enfim, decisão
tomada, matriculei-me em horário noturno na filial Castelo do prestigiado Curso
Bahiense, lá comparecendo para o batente embalado nos anseios e expectativas
dignas de pré-vestibulando entusiasmado.
Primeiro dia de aula. Em meio ao burburinho
inaugural dos alunos no saguão do Curso, alguns deles já conhecidos entre si de
longa data, comecei a pressentir-me desajustado diante daquelas circunstâncias
inéditas, verdadeiro estranho no ninho, pois o perfil dos novos colegas longe se
assemelhava ao deste narrador. Mais jovens na esmagadora maioria, suas
aparências não desmereciam a realidade logo comprovada de serem rematados
cedeefes, nerds, gagás ou adjetivações similares. Alea jacta est, pensei,
remexendo o baú dos meus parcos conhecimentos de História; alma cavalariana
heróica e forte, para a frente, para a glória, para a morte, seja o que Deus
quiser, recuar... jamais!!! Prenhe de coragem kamikaze, decidi permanecer e
enfrentar a toca de leões do Cálculo
Infinitesimal, da Física pré-quântica, da Química pós-orgânica, das intrincadas
derivações matemáticas e quejandos.
Primeiro tempo de aula findo, a custo
inaudito esforçava-me por manter alguma dignidade interior, laivos de alento que
me impeliriam a continuar fustigando os inamovíveis dragões de crassa
incapacitação intelectual própria. Quem sabe, imaginara no fundo da sala,
pudesse eu vir a ser contemplado por especial insight divinal a consagrar-me expoente da Engenharia Militar? Sem dúvida,
possibilidade remotíssima, ao menos nesta encarnação, porém factível ao
pensamento mágico do jovem tenente da Arma Ligeira, sonhador, ávido pela glória
de feitos épicos inerentes aos missionários das lanças cruzadas. Absorto em
conjecturas absurdamente irreais, curti o intervalo e ret ornei para o segundo
tempo.
Aula reiniciada havia poucos segundos,
adentra o recinto, pela porta principal, personagem singular, num rompante
inesquecível que guardarei na retina até o final dos tempos. Quando o vi,
naquele átimo, acreditei piamente em duendes, nas crendices populares das
culturas regionais e universais, nos dogmatismos religiosos, na metafísica, nas
manifestações da espiritualidade, no devir filosófico, nos arroubos invisíveis
do destino, no silêncio do Boca e em quaisquer outras explicações implausíveis à
razão. A aura de sua presença equiparava-se à do Messias redivivo nas
dependências do Bahiense Castelo. Aleluia, hosana, rá, hurrah, evoé, salve,
valeu, acho ter bradado algumas ou
enfileirado estas saudaçõ es em sequência, tamanho era o sentimento misto de
surpresa, estupefação e alegria de que fui acometido ao constatar a proximidade
do colega inesperado, um irmão cavalariano da Turma, sábio, filosófico, cultor
da alta equitação, estudioso dos blindados, líder carismático, destemido, amigo
exemplar, escritor ilustrado, pensador aguçado, enciclopedista admirado,
personalidade sem jaça. Na essência, viajante cósmico de peculiar envergadura,
também aspirante ao IME.
Se enorme foi meu sobressalto, inenarrável
decerto seria o do companheiro fraterno ao reconhecer-me naquele local. Embora
sobretudo movidos pelo estimulante desafio de superar determinadas dificuldades
funcionais, eu no CPOR, ele em curso de especialização há pouco iniciado, nossas
perspectivas de sucesso num possível concurso eram diametralmente opostas, dada
a abissal diferença intelectual entre nós. Mal comparando, diria possuir o meu
amigo neurônios padrão quatro estrelas, restando a mim o beneplácito sináptico
de cabo das baias. Reatamos contato interrompido desde o Aspirantado, e a cada
noite encarávamos o cipoal de fórmulas matemáticas apresentado nas aulas como se
fosse muro de pedra de dois metros de altura e cinco de frente a ser ultrapa
ssado numa carrière, ele montado num cavalo puro-sangue, eu num pangaré recém
liberto da Seção Veterinária.
Autênticos velhos camaradas, tal qual os
versos do Cordeirinho, vasto era o nosso rol de interesses abordados no Curso.
Logo nos primeiros dias o meu interlocutor, a quem denominarei DS, expôs
argumento até então imperceptível à minha proverbial ausência de perspicácia.
Ponderava o amigo que nossa pretensão de matrícula no IME e a frequência ao
Bahiense deveriam ser sigilosas, pois se difundidas no EB nos acarretariam o
anátema de tenentes relapsos perante as atribuições da Arma, principalmente para
ele na condição de aluno em fase de especialização, extremamente dependente de rigorosas avaliações de conduta,
expressas no fantasma do conceito vertical. Compreendi a preocupação e ali
selamos o compr omisso de segredo tumular sobre nossas intenções estudantis e os
preparativos noturnos no Curso. Tive sobrevida de uns três meses nas aulas, ele
um pouco mais, e doravante jamais alguém se referiu à nossa exótica e tímida
pretensão de ingresso no IME, em clara comprovação de sucesso do pacto de sigilo
firmado. Ali, inexorável, findava o nascituro Dom Obá QEM, alterego idealizado
cuja existência não se consumou.
Reafirmo minhas escusas ao antigo colega do
Bahiense, que certamente entenderá as razões da revelação do nosso pacto,
contextualizada no debate provocado pelas fanfarronices do arrivista Bac do São
Jorge, ao qual desferi pontapé intencional nas partes baixas, profundamente
indignado com o seu adesismo aos poderosos de plantão; suponho ter acusado o
golpe e permanecer fora de combate, pois recorreu aos préstimos de outro
alterego da sua dinastia, Bac do Milênio, para desdizer-se e tentar justificar o
vão palavrório originalmente postado na rede da TuMMM.
Incluí Bac do São Jorge na subcategoria dos
trânsfugas existenciais, pois flagrado em falta grave escafedeu-se a buscar
apoio no próprio chefe do clã, Dom Bernardes, de quem deriva a renomada família
de alteregos Bac. O estilo irrepreensível, a lógica e o descortino da
argumentação, em contraponto ao meu brado lancinante valorizado pelas
intervenções de confrades ilustres, denunciam a pena inconfundível de Dom
Bernardes, cuja inteligência e pureza d’alma não são passíveis de
questionamentos. E neste ponto discordo do Prez Pinpin, quando ironiza o talento
literário de Bac do Milênio, sob a atenuante de que não deve ter percebido a
intervenção pressurosa de Dom Bernardes, para minorar os estragos causados pelas
lamentáveis demonstrações de jactância proporcionadas pelo tal B. do São Jorge
na mensagem inicial da polêmica virtual.
Malgrado o elogiável tom elucidativo de Bac
do Milênio, leia-se Dom Bernardes, parece consensual que a anunciada novela
oferece mais riscos do que vantagens à imagem institucional da Força, entre
diferentes motivos devido ao fato de ser uma “obra aberta”, ao bel prazer da
autora, e à longuíssima duração, superior a duzentos capítulos. Valho-me da observação magistral do Barão de
Vargem Grande, em caso de IBOPE rastejante, para apimentar o folhetim e
alavancar a assistência televisiva, ávida por vulgaridades de impacto: o capitão
Cav Theo assumir a paixão pelo cabo Simão, num afetuoso beijo lingual ao vivo e
a cores em rede nacional.
De tudo, há o consolo da ação meritória de
Bac do Milênio, alerta e atento para impedir, ou amenizar, exageros letais ao EB
e ao Esquadrão imortal. Vamos torcer,
vamos cobrar...
Ao concluir, externo duas sugestões a
inquietar-me nesta manhã comemorativa do Dia do Soldado, quando nossos corações
em festa revitalizam-se nas recordações de uma vida forjada na grandeza de ideal
apenas dimensionado na alma dos homens e mulheres realmente vocacionados para a
carreira das armas.
A exemplo do embrionário Dom Obá QEM, seja o
alterego Bac do São Jorge remetido sem volta ao lixão da história. Sua aparição
relâmpago não suscitará saudade ou manifestações lacrimosas, à exceção talvez da
autora da novela.
Alfim, considerada a inteligência, o talento
multidisciplinar, a verve, o perfil escorreito e a integridade do personagem,
estou a enviar neste momento à presidência da TV Globo proposta no sentido de
substituição do atual diretor-geral de novelas da emissora. A referida proposta
sugere assumir o cargo nosso confrade Bac do Milênio, e se intitula: CHEGA DE INTERMEDIÁRIOS...
Rio,
25 de agosto de 2012
Dom
Obá III, politicamente incorreto e sinceramente correto.com
terça-feira, 21 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
4 Dias de Viagem
Prezados amigos, companheiros, irmãos de Armas, de todas
as Armas.
Ainda
sobre aquela maldita placa, gostaria de explicar a vocês o que me levou a
escrever uma letra para um dobrado militar, que traduzisse os meus sentimentos
em relação ao fato.
Em
primeiro lugar, a melodia é bem marcial e, de alguma maneira, lembra os tempos
de serviço ativo quando, incorporados a uma tropa em desfile, passávamos
marchando e vibrando, fosse qual fosse o motivo. Até mesmo uma rotineira
formatura matinal.
Depois,
o nome “Quatro dias de Viagem” sugere um tempo grande e, metaforicamente, quis
transmitir a ideia de que, se preciso for, um tempo muito maior deve ser gasto
na luta para reverter essa calúnia!
Vocês
vão ver que, na verdade, trata-se de uma exortação a quem ainda pode e a quem um
dia poderá, pelo menos tentar apagar essa mancha que foi lançada no rosto de
nossa Academia.
A
esperança é a última que morre!
Acreditem, não é uma obsessão essa cruzada contra a
placa.
Apenas
quis realizar algo de concreto e que minha consciência me
cobrava.
É como a estória daquele beija-flor que carrega no bico uma gota de água para apagar o incêndio na floresta, enquanto que o elefante nada faz por considerar uma “guerra já perdida”!
Agora
sinto-me mais leve e, reconsiderando minhas palavras constantes da minha última
mensagem sobre o assunto, afirmo que vou participar de todas as atividades
previstas para o nosso encontro em Resende no final do ano. Inclusive, as que
irão se desenrolar dentro da AMAN.
Uma palavrinha especial a você, Dr. Cobra.
Como
você pode perceber, não sou um sábio.
Ao contrário, sou um tremendo ignorante porque não
tenho nenhuma sapiência que, segundo as suas definições, é a arte de “engolir
sapos” e, neste mister, sou, praticamente,
analfabeto!
Desculpem a afinação deste mau cantor. Desta vez não é possível contar
com a ajuda de uma banda e de um coro militares, haja vista que a
responsabilidade do protesto é toda e exclusivamente
minha.
Peço aos amigos
que escutem a versão cantada, mas, depois, tentem acompanhar a melodia com a
letra impressa para não ficarem com uma má impressão por causa da
desafinação...........
Um forte
abraço a todos.
Luis
Alberto Cordeiro Dias
Ex-Cadete 696 Eng da Turma Marechal Mascarenhas de
Moraes, AMAN – 1972
A melhor Turma que já cruzou aquele Portão Monumental!
QUATRO DIAS DE
VIAGEM
Letra do Cel R/1 Luis
Alberto CORDEIRO DIAS, em protesto contra a colocação de uma placa na AMAN,
fruto de um “acordo de solução amistosa” com a comissão de direitos humanos da
OEA.
I
AMAN, VOCÊ FOI TRAIDA
A HONRA FOI ARRANHADA
NÃO SEI SE FOI DEFENDIDA
OU SE FOI ABANDONADA
AMAN MINHA ESCOLA QUERIDA
QUE ABRIGA ESSA PLACA TÃO VIL
É TRISTE CONSTATAR QUE TUDO
FOI ORQUESTRADO POR GENTE SERVIL
AMAN, VOCÊ FOI TRAIDA
A HONRA FOI ARRANHADA
NÃO SEI SE FOI DEFENDIDA
OU SE FOI ABANDONADA
AMAN MINHA ESCOLA QUERIDA
QUE ABRIGA ESSA PLACA TÃO VIL
É TRISTE CONSTATAR QUE TUDO
FOI ORQUESTRADO POR GENTE SERVIL
II
SÃO MUITO INTENSOS SEUS CUIDADOS
AO MINISTRAR A INSTRUÇÃO
PARA QUE QUANDO JÁ FORMADOS
POSSAM TODOS CUMPRIR SUA MISSÃO
E A PÁTRIA CONFIA EM SEU SOLDADO
QUE ANTE O TERROR NÃO SE INTIMIDA
PORQUANTO ASSUMIU AO TER JURADO
O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA
III
AMAN QUERIDA QUE A TRISTEZA INVADE
AO SER JULGADA POR QUEM DESCONHECE
DOS SEUS PRINCÍPIOS A GRANDIOSIDADE
A SUA FIBRA QUE JAMAIS FENECE
QUEM SABE UM DIA POSSA ACONTECER
QUE ESSA INFÂMIA SEJA APAGADA
E PARA SEMPRE, PODER VIVER
COM A SUA HONRA TODA RESGATADA
AMAN QUERIDA QUE A TRISTEZA INVADE
AO SER JULGADA POR QUEM DESCONHECE
DOS SEUS PRINCÍPIOS A GRANDIOSIDADE
A SUA FIBRA QUE JAMAIS FENECE
QUEM SABE UM DIA POSSA ACONTECER
QUE ESSA INFÂMIA SEJA APAGADA
E PARA SEMPRE, PODER VIVER
COM A SUA HONRA TODA RESGATADA
IV
AMAN, VOCÊ FOI TRAIDA
A HONRA FOI ARRANHADA
NÃO SEI SE FOI DEFENDIDA
OU SE FOI ABANDONADA
AMAN MINHA ESCOLA QUERIDA
QUE ABRIGA ESSA PLACA TÃO VIL
É TRISTE CONSTATAR QUE TUDO
FOI ORQUESTRADO POR GENTE SERVIL
V
ESSA HORA DE DOR
É
TÃO
DI-
FÍ-
CIL
UM
SOL-
DA-
DO
SU-
POR-
TAR
MAS TALVEZ ESTE PREITO
DE
RE-
VOL-
TA-
POS-
SA
UNS
CO-
RA-
ÇÕES
TO-
CAR
E LUTAR COM CORAGEM
PA-
RA
ES-
SA-
IN-
JÚ-
RIA
TOR-
PE
A-
NU-
LAR
E RESTAURAR
A HONRA FERIDA
E ALTO BRADAR
MISSÃO CUMPRIDA
ESSA HORA DE DOR
É
TÃO
DI-
FÍ-
CIL
UM
SOL-
DA-
DO
SU-
POR-
TAR
MAS TALVEZ ESTE PREITO
DE
RE-
VOL-
TA-
POS-
SA
UNS
CO-
RA-
ÇÕES
TO-
CAR
E LUTAR COM CORAGEM
PA-
RA
ES-
SA-
IN-
JÚ-
RIA
TOR-
PE
A-
NU-
LAR
E RESTAURAR
A HONRA FERIDA
E ALTO BRADAR
MISSÃO CUMPRIDA
VI
LAR DE MUITA GLÓRIA
TEMPLO DE RETIDÃO
SEMPRE EM SUA HISTÓRIA
FORMANDO O CIDADÃO
QUERO LHE DIZER
COM PROFUNDA EMOÇÃO
QUE AGRADEÇO A VOCÊ
POR VOCÊ SER FORMADO
E TÊ-LA NO CORAÇÃO
LAR DE MUITA GLÓRIA
TEMPLO DE RETIDÃO
SEMPRE EM SUA HISTÓRIA
FORMANDO O CIDADÃO
QUERO LHE DIZER
COM PROFUNDA EMOÇÃO
QUE AGRADEÇO A VOCÊ
POR VOCÊ SER FORMADO
E TÊ-LA NO CORAÇÃO
sábado, 4 de agosto de 2012
Tu MMM 72 - Velhos Camaradas
Caros amigos da Tu MMM 72,
Em um memorável audição da Banda de Música do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, gravamos a execução da nossa canção, letra do Cordeirinho.
A Banda de Música nos brindou com um variado repertório e, em homenagem especial, executou a marcha Velhos Camaradas com a letra da excelente música que nos diz respeito.
Colocarei outros vídeos do evento no Youtube.
Segue anexada a gravação sonora da nossa Velhos Camaradas.
Em um memorável audição da Banda de Música do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, gravamos a execução da nossa canção, letra do Cordeirinho.
A Banda de Música nos brindou com um variado repertório e, em homenagem especial, executou a marcha Velhos Camaradas com a letra da excelente música que nos diz respeito.
Colocarei outros vídeos do evento no Youtube.
Segue anexada a gravação sonora da nossa Velhos Camaradas.
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