Amigos preposos,
Era o ano de l967. Cidade de São Paulo, e eu procurando emprego, morava em uma pensão. Dai que passei em frente a um Depósito Logístico que ficava na Barra Funda em São Paulo e fui direto ao relações publicas e perguntei se havia algum curso em andamento. Sim vários, um deles, AMAN, porque não, e lá fui eu prestar mais um concurso para vestibular, dentre tantos que havia realizado em São Paulo, USP, Mackenzie, etc. Fui aprovado mas, fiquei no excesso, dai que surgiu o telegrama, era amarelo (rádio), deixando-me a oportunidade para ir para AMAN desde que frequentasse em 1968, o último ano da EsPCEx. Porque não, enfrentei mais esse honroso desafio.
Acontece que para ingressar na Escola fui obrigado a pagar uma taxa de CR$ 80,00, que retirei de meu FGTS, já fui trabalhador de carteira assinada, que você está pensando? não acredita?. Outra lembrança inédita, uma das árvores da entrada principal da Escola, próxima do fuzil da FEB , quem plantou fui eu e o Souza Pinto.
Acrescento também que eu tenho duas armas, a Azul Turquesa " Engenharia" e a Nobre "INFANTARIA", mas como: fui também soldado de Engenharia no 9º Batalhão de Engenharia de Combate em Aquidauana-MT, em 1965. Lá no BEC, em um dia de atividade operacional estávamos aguardando, à vontade, quando uma tropa comandada por um 3º Sargento recém chegado da EsSA, ordenou com aquela voz de comandante: " Levanta soldado, a tropa está passando, de pé!, de pé!", era o Sargento Pécora. Após 45 anos estou escrevendo esse depoimento, parece que foi ontem. Obrigado a todos os preposos que me receberam, meus verdadeiros irmãos de armas,
Abraço
Sirval. Logaritmo 23-328 e
1237.
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