sexta-feira, 29 de junho de 2012
1ª Batalha do Guararapes - 19 Abr 1648
Créditos: Pesquisa Histórica e texto do Major Alexandre Sobral LOBO Rodrigues e computação gráfica do Capitão Noélio HELUY Ferreira. Lançado no ano de 2012.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
28 de Fevereiro de 1966
Este é um dia especial para mim e mais alguns companheiros de nossa Turma Marechal Mascarenhas de Morais - AMAN72: desde 28 de fevereiro de 1966 vestimos a farda de nosso Exército Brasileiro.
Nunca imaginei chegar a contar 45 anos sobrepondo o verde-oliva à pele, sentindo-o confundir-se com ela. É muito forte esse sentimento, mistura-se a alegria da conquista e a confusão da finitude, daqui a pouco sai a farda, fica somente a pele.
Pensei em fazer um relato, tipo resenha, desta longa jornada, talvez iniciasse falando de 1965.
Vivia-se então aquelas emoções de "Quero que vá tudo para o inferno", "Escreva uma carta meu amor", "Eu te adoro meu amor" de Roberto Carlos ou "Minha Namorada" de Vinicius, no ano seguinte seria diferente, as emoções seriam "sentido", "descansar", Cunha, Riesenberg, Tatton, Barreto, outros, a EsPCEx.
Lembro-me da rodoviária Novo Rio, a despedida de meu pai - não houve foto, não havia máquina, da viagem nada, da chegada a recepção estranha para quem chegava vestido em seu primeiro terno.
A vida seguiu, vi e ouvi muitas despedidas, muitas histórias parecidas com a minha, algumas glamourosas, outras hipócritas e algumas tristes. Acredito que este não deva ser o momento de relatos e efemérides necessariamente pessoais.
Olhando sob a perspectiva do tempo passado, nesses 45 anos de Exército tive oportunidade de conhecer pessoas, fazer amigos, de poder auxiliar e ser muito ajudado, aprender lições da profissão e da vida. Ouso dizer que tenho muito orgulho de cada passo que dei e do valor das pessoas com quem compartilhei os nossos sucessos ou que possa ter prejudicado com minhas falhas involuntárias ou limitações insuperáveis.
Hoje, passados 45 anos, ainda me sinto capaz e útil, sem vaidade, o que atribuo às oportunidades de aprender que tive e, felizmente, consegui não deixar escapar.
Ainda sigo em frente, continuo sobrepondo a nossa farda à pele, não sei até quando, mas pelo menos enquanto entender que ainda posso ser útil e usufruir disso. Espero ter sabedoria para perceber o momento certo.
No fundo, não há muito o que dizer, simplesmente: 45 anos! Sigo feliz.
Obrigado. Abraço a todos,
Angelo
PS: Estamos juntos: Angelo, Archias, Benzi, Facioli, Ferreira e Mayer.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
BAIXAS NA INSTRUÇÃO DA AMAN, O FATOR HUMANO.
Tenho recebido reiteradas mensagens a respeito de Termo de Ajuste
celebrado entre o Estado Brasileiro e a Corte de Direitos Humanos da OEA,
determinando colocação de placa na AMAN para registro nominal de cadete falecido
em atividade de instrução, acompanhadas críticas acerbas, sobretudo quanto à
ingerência alienígena atentatória à nossa soberania.
A
legitimidade e abrangência do Judiciário, na plenitude suas destinações
constitucionais, expressa conjuntura interna de indiscutível normalidade para
dirimir contenciosos segundo a legislação processual brasileira,
dispensando-se justificativa plausível
de recurso à arbitragem externa, demeritória de pressupostos essenciais da
cidadania quando estabelece o aviltamento internacional de instituições
basilares do chamado ordenamento democrático. Acrescido o fato de o processo
motivador do mencionado Termo ter transitado em julgado no Brasil, com exaustiva
apreciação de seus desdobramentos legais, incluindo efetivação de direitos, a
sentença da OEA, visivelmente ideologizada, denota abe rração jurídica cuja
finalidade precípua aparenta ser a de denegrir o Exército. Empregando o disfarce
da reparação humanitária, magistrados capciosos recendem ressentimentos e
preconceitos ancorados em inequívoca matriz
político-ideológica.
Do episódio, lições devem ser extraídas. Sob o olhar da maturidade
profissional, a morte de um companheiro de farda, especialmente de forma
trágica, provoca sentimento de irreparável luto e tristeza. Na AMAN, onde
amizade e companheirismo são corolários naturais da intensa e integradora rotina
escolar, a perda de um colega se compara à de ente familiar querido,
transformada em dolorosa lembrança que jamais a memória dilui. Reverbera para
sempre, sendo apenas suscetível de compreensão integral aos que algum dia foram
cadetes, vivenciando as alegrias, tristezas e conquistas de uma juventude
marcada pela superação de enormes desafios. Na convivência diária das salas de
aula, dos exercícios no terreno, dos
parques e das pequenas distrações, são forjados liames amistosos indestrutíveis;
o desaparecimento de qualquer integrante dessa comunidade peculiar, ainda mais
se no decorrer do curso de formação, representa choque emocional que a todos
abala, deixando sequelas nos corações e mentes infinitamente superiores ao
simbolismo de eventuais registros materiais. A saudade, o respeito e a estima
dos companheiros expressam a mais
legítima e duradoura homenagem aos que sofreram o infortúnio do óbito precoce.
Dos riscos intrínsecos à carreira até fatores imponderáveis, por vezes
agentes de fatalidades, percebe-se amplo
leque de possibilidades passível de enquadrar as causas de acidentes graves em
atividades militares. Sejam humanas, materiais ou de natureza diversa cabe
identificá-las e analisá-las à exaustão, produzindo atitudes corretivas que lhes
bloqueiem a reincidência nefasta; para isso, no mínimo, as conclusões das
investigações de acidentes com baixas humanas deveriam ser disseminadas junto ao
público interno e aproveitadas no sentido de realimentar o conteúdo de manuais,
diretrizes e normas instrucionais. Sou
de opinião que preservada a p rivacidade de determinados aspectos, se assim
imprescindível, utilizar o método pedagógico de estudos de casos, além de
potencializar absorção de valiosos ensinamentos, conferiria melhor percepção de
realidade ao imperativo da segurança. Aguçar o conhecimento das origens de
acidentes visando a eliminá-los requer sistematização de procedimentos, em que
propagar lições aprendidas aos diferentes níveis hierárquicos, dinamizar a
extensa rede de instrumentos e meios de comunicação disponível, atribuir rigor
máximo à obediência de preceitos normativos, e sobretudo aumentar a
conscientização sobre as responsabilidades individuais de caráter preventivo
devem ascender a metas
prioritárias.
Educar, prevenir, analisar, corrigir, responsabilizar, eis alguns verbos
capazes de orientar a operacionalização de iniciativas contra a perda de vidas
humanas em serviço, ocorrência anormal e indesejada. À afirmação óbvia de que medidas posteriores aos
acontecimentos infaustos não ressuscitarão os vitimados, nem diminuirão a
consternação de pais, familiares, amigos e pessoas próximas, agrega-se a
constatação de eximir-se da tradição de nossas Escolas e Unidades, pelo menos de modo sistemático, a exposição de
registros visíveis sobre falecidos em atividades da OM. E aqui enfatizo proposta
digna de atenção, particularmente nas escolas m ilitares: coloquem-se marcos
evocativos aos mortos em tais circunstâncias, seja mediante placas, designação
de logradouros, dependências ou instalações apropriadas, o que aliás careceria
de ineditismo na esfera das Forças Armadas, observada por exemplo a antiga
existência, na Academia da Força Aérea Brasileira, de memorial aos cadetes
obituados na instrução de vôo.
Objeções certamente hão de surgir, que imagino do tipo – e se a vítima
provocou o acidente fatal ?... - e se foi imperita, imprudente e negligente?...
- e nas hipóteses de suicídio, ou motivação criminosa?...
A estes argumentos, embora lógicos e pertinentes, além de correlatos a
serem acrescidos, julgo sobrepor-se a razão dramática e definitiva do sacrifício
de jovens em sua quase totalidade, cujas mortes traduzem infindável martírio aos
pais e parentes próximos, gerando consequências desastrosas, indeléveis e
abrangentes. Sobreleva o fator humano, diante do qual todos os demais
apequenam-se e tornam-se subalternos, cabendo à Instituição dimensioná-lo a
favor da justiça em patamar de insuperável importância. Afinal, nenhum pai ou
mãe, em sã consciência presume que filho
seu venha a falecer no curso de qualquer atividade no interior de uma
respeitável escola militar, em especial na AMAN. A meu ver, desconsiderados os
fatores determinantes dos acidentes e suas consequências, a perpetuação dos
nomes das vítimas nas instalações escolares simbolizaria justa homenagem e
lembrança enfática das precauções de segurança no ambiente dos
quartéis.
Evidências insofismáveis descaracterizam o aludido Termo de Ajuste como
instrumento de justiça isento e fidedigno. Respeitada inquestionável e
imperecível dor, até mesmo compreendida a revolta de representantes do falecido cadete, o
processo enveredou por caminhos alheios aos ditames exclusivamente jurídicos,
vindo a oportunizar interesses político-ideológicos de notória extração. Em
contrapartida, julgo que o assunto deva merecer reflexão institucional a
propósito da materialização de preito evocativo aos cadetes falecidos durante o
curso da AMAN, em atos de serviço; a medida, se efetivada, corresponderia a
gesto de grandeza, desarmando espíritos para o melhor esclarecimento de fat os
muitas vezes controversos, ressaltando, da Instituição, o respeito eterno por
jovens cujas vidas e aspirações foram bruscamente interrompidas.
Certamente a programação dos 40 anos de oficialato da Tu MMM 72
reserva espaço aos nossos companheiros falecidos na Academia. Encaminho à
Comissão Organizadora a sugestão de que submeta ao Comando da AMAN o plantio de
árvores, aposição de placa, designação de locais ou qualquer outra providência
materializadora da reverência eterna da Turma àqueles saudosos amigos tombados
no cumprimento de suas obrigações militares. Assim, talvez possamos contribuir
para a implantação de uma tradição mais cordial, capaz de melhor alertar às
novas gerações de instrutores, monitores e cadetes o quanto são responsáveis
pela eliminação de acidentes fatais na instrução, um lamentável desperdício de
vidas.
Rio, 23 de
junho de 2012
Cadete Cav
1039/72, Nilo.
domingo, 10 de junho de 2012
HURRAH! HURRAH! HURRAH!
Invocar a astrologia para esquadrinhar personalidades parece prática a cada dia
mais frequente. Nunca se promoveu a simbologia do zodíaco a tamanha evidência e
prestígio, em colunas regulares nos jornais, amplo noticiário televisivo e
espaço crescente nos principais sítios eletrônicos. Ascendente, cúspide, lua,
mapa astral e expressões apropriadas ao vocabulário zodiacal conquistam
familiaridade entre pessoas de diferentes faixas etárias, cada qual esperançosa
no descortino psicoafetivo de si e de entes próximos. Desvendar é
preciso.
Surfando na onda a evocar os ilustres Artilheiros, ouso esboçar leve
perfil sociológico da notória plêiade de combatentes. Saibam os leitores
ocasionais destas considerações, e conclusões afins, carecerem ambas de
veleidades astrais ou científicas, derivações exclusivas que são da psique deste
encanecido observador da natureza humana. Infeliz, ou felizmente, não geram
gabarito. Traduzem apenas meras opiniões, com o fito de nesta data magna dos
seguidores de Mallet dedicar-lhes preito singelo. Perdoem-me portanto possíveis
análises controversas, divagações surreais ou desatenções involuntárias,
decorrentes da subjetividade inerente ao tema.
Mallet é o Artilheiro, o Artilheiro é Mallet. Na psicologia junguiana, o
conceito essencial do inconsciente coletivo expressa acervo de vivências
ancestrais comuns à Humanidade, latente em cada indivíduo, ombreando a herança
genética parental; recorro ao célebre Dr. Jung a esposar intento inaugural de os
Artilheiros, descendentes figadais de Mallet, internalizarem DNA castrense do
Patrono em suas condutas, numa relação visceral de fácil comprovação.O cotejar
de sua persona vs etos Artilheiro fornece pistas interessantes. Se não,
vejamos.
Nascido em Dunquerque, França, em 1801, Émile Louis Mallet, futuro Barão
de Itapevi, aportou no Brasil em 1818 acompanhando a família, tendo ingressado
bem jovem no Exército em estruturação, a convite do próprio imperador Pedro I.
Destacava-se pela figura imponente, estatura superior a dois metros e peso
aproximado de cento e vinte quilos. Casado na sulista Bagé, residiu durante
longos períodos na vizinha São Gabriel, entremeando os afazeres de estancieiro
com a dura rotina da carreira das armas, pois legislações restritivas à sua
nacionalidade de origem dela o afastavam.Tudo superou, vindo a ser consagrado
herói nacional mercê desempenho estupendo em importantes refregas militares do
Império, sendo merecidamente entronizado Patrono da Artilharia
brasileira.
Majestoso e aristocrático era Mallet. Majestade e aristocracia, eis a
Artilharia e os Artilheiros. Basta atentar ao início da Canção, “ Eu sou a
poderosa Artilharia, que na luta se impõe pela metralha...”, a transparecer algo
extraordinário, altivez, grandiloquência, transcendência e intimidação
reverencial aos não-artilheiros. Percepção aguçada avultará certa nobreza
proverbial, elegância intrínseca na imagem da Arma, refinamento se por vezes
inexplicável nas circunstâncias próximas, sem dúvida compreensível no
entrelaçamento sutil de pulsões junguianas ancestrais. Decodificar os caracteres primais da retumbante alma
canhoneira desafia pesquisadores; de mim, nas asas de o pinativa certeza, o
quanto antes vislumbro cooptações do ínclito Marechal: imponência, aristocracia,
fidalguia, requinte, seriedade e classicismo. Vide a emblemática Ordem dos
Velhos Artilheiros, amálgama perfeito desses traços de conservadorismo
majestático; mal comparando, seria crível organismo similar dos Velhos Infantes,
dos Velhos Cavalarianos, dos Velhos Engenheiros ou dos Velhos Intendentes? Óbvio
que não, pois só à Artilharia se justifica tal exclusividade
luxuosa.
Sinais adjacentes caracterizam a Arma dos fogos densos e profundos, neles
preponderando a sólida formação profissional. Já no alvorecer do ensino militar
no Brasil, materializado na pioneira Real Academia de Artilharia, Fortificações
e Desenho, instalada em 1792 na famosa Casa do Trem de Artilharia, no Rio de
Janeiro, a extensa grade curricular dos artilheiros superava a dos coirmãos
infantes e cavalarianos. Enquanto a preparação destes limitava-se a curso
trienal, a daqueles estendia-se a cinco anos, transcorridos sob o árido
aprendizado de fórmulas matemáticas, projeções balísticas e complexas técnicas
de tiro então usuais. Contexto idêntico preservaria correlação escolar até
épocas menos remotas, consolidando a míst ica do estudante aplicado,
circunspecto, racional, minucioso, de intelecto privilegiado e invejável saber
funcional; excluídas visões apressadas, propícias a juízos infundados, os
Artilheiros no decorrer dos tempos têm, em geral, ratificado o prestígio
multissecular.
Incompletude indesculpável entretanto sofreria este arremedo de perfil,
se omitisse alusão a antigos personagens da Última Ratio Regis, pelos quais dela
se alevanta já inenarrável esplendor Sem eles nomear, análises em tese perfeitas
seriam evasivas, desplugadas da Bateria altissonante. Longe deles, embaixadores
de grupamento singular, peças ficariam desguarnecidas, linhas de fogo
desprotegidas, alvos plotados inatingíveis. No esquecimento deles, a Poderosa
diminuiria o troar aterrador de seus canhões, a exatidão de seus disparos e o
incrível alcance dos mísseis de última geração. Sem deles recordar, talvez
inspiração me ausentasse a tecer tais comentários na quietude matinal, meia
dúzia horas deste dez de junho dominical.
Assim, nas individualidades do dileto brother Pimpa, presidente honorário
e vitalício da Irmandade 72/ RJ; dos estimados vascaínos Sarkis, Ivan Piranha,
Motinha e Salgueiro; do caro Nonato; do entusiasta e audaz skynalha Dr Peres
Cobra; do Gusmão e do Meireles, de idos cepianos; do Cardosinho e do Omar,
membros proeminentes da gloriosa Brigada Nikiti; dos distintos moradores da
Capital Federal, Arakaki, Vírgilio e César; do gentil Facioli, na aprazível
Batatais; do combativo Manoel Theophilo, na paradisíaca capital alencarina; dos
discretos Vargas e Ávila, em Campo Grande; do reaparecido Régis, em Natal; do
dinâmico Teixeira Gemada, em Porto Alegre, e do simpático Nestor, em Santa
Maria, homenageio a imensa confraria dos Artilheiros, hoje celebrando o
natalício do legendário Patrono Mallet. Sob o mais alto valor da convivência
humana, a amizade, os parabenizo e aos demais Artilheiros da TuMMM, por
inoportuno citá-los em sua totalidade neste curto
espaço.
Privilegiado no exercício funcional pelo reiterado servir em antigos
sítios da Artilharia de Costa, considero-me parte Artilheiro, sem desapossar-me
da gloriosa índole cavalariana, heróica e forte até a morte. Associo-me aos
festejos, descerrando a alma a vibrar e o coração a rugir, nesta data
comemorativa:
HURRAH! HURRAH! HURRAH!
Rio, 10 de junho de 2012
Cadete 1039/72,
Nilo, de Cavalaria. Artilheiro neste Dia.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Velhos Camaradas em Nova Versão - 40 Anos Tu MMM 72
Caros Integrantes da Tu MMM 72
Como vocês sabem , a marcha "Velhos Camaradas" foi a que tocou na cerimônia de devolução dos espadins da nossa turma.
Num arroubo de inspiração, fiz uma letra para a melodia e tive a audácia de chamá-la de "Canção da Tu MMM - AMAN 1972".
A letra está abaixo, bem como a melodia.
Porém, muitos não conseguiram "encaixar" a letra na música e, por isso, fiz uma versão cantada que ficou muito grande e não foi possível enviá-la por e-mail (91,3 Mega....).
Esta versão encontra-se disponível na minha página do facebook.
Peço aos amigos que a escutem e depois enviem suas críticas.
Um abraço, Cordeiro
http://www.facebook.com/photo. php?v=298553456907882
Como vocês sabem , a marcha "Velhos Camaradas" foi a que tocou na cerimônia de devolução dos espadins da nossa turma.
Num arroubo de inspiração, fiz uma letra para a melodia e tive a audácia de chamá-la de "Canção da Tu MMM - AMAN 1972".
A letra está abaixo, bem como a melodia.
Porém, muitos não conseguiram "encaixar" a letra na música e, por isso, fiz uma versão cantada que ficou muito grande e não foi possível enviá-la por e-mail (91,3 Mega....).
Esta versão encontra-se disponível na minha página do facebook.
Peço aos amigos que a escutem e depois enviem suas críticas.
Um abraço, Cordeiro
http://www.facebook.com/photo.
CANÇÃO “VELHOS
CAMARADAS DA TUMMM - AMAN 1972”
I
Na AMAN
Chegamos
todos juntos
Na bagagem
nossos ideais
E durante
Quatro
anos fomos
Aprendendo
a ser Oficiais
Curso
Básico e Armas
Bem fizeram
isso acontecer
E ao nosso ombro
Veio a estrela
Que fizemos por merecer
I
(Repetição)
Na AMAN
Chegamos
todos juntos
Na bagagem
nossos ideais
E durante
Quatro
anos fomos
Aprendendo
a ser Oficiais
Curso
Básico e Armas
Bem
fizeram isso acontecer
E ao nosso ombro
Veio a estrela
Que fizemos por merecer
II
No BRASIL
fomos trilhando Norte a Sul
Trabalhando
sob o imenso céu azul
Muito
amigos
Como
irmãos
Sempre
unidos pela formação
E o tempo
tranquilo foi seguindo
E a turma
ao Exército servindo
E depois
de muitos anos na caserna
Finalmente
chegou
A Reserva
II (Repetição)
No BRASIL
fomos trilhando Norte a Sul
Trabalhando
sob o imenso céu azul
Muito
amigos
Como
irmãos
Sempre unidos pela formação
E o tempo
tranquilo foi seguindo
E a turma
ao Exército servindo
E depois
de muitos anos na caserna
Finalmente
chegou
A Reserva
III
Velhos
camaradas ontem
Comungando
os mesmos ideais
Velhos
camaradas hoje
Todos
juntos somos mesmo iguais
Velhos
camaradas sempre
Com
alegria que virá depois
Ao lembrar
e recordar
A nossa
Turma de Setenta e Dois
III (Repetição)
Velhos
camaradas ontem
Comungando
os mesmos ideais
Velhos
camaradas hoje
Todos
juntos somos mesmo iguais
Velhos
camaradas sempre
Com
alegria que virá depois
Ao lembrar
e recordar
A nossa
Turma de Setenta e Dois
IV
E falar de
tudo isso agora
Nos
envolve o velho amor de outrora
Pela nossa
união
Que nasce
no coração
Esta chama
permanece acesa
E mantém a
turma bem coesa
E será
sempre assim
A nossa
história não tem fim
IV (Repetição)
E falar de
tudo isso agora
Nos
envolve o velho amor de outrora
Pela nossa
união
Que nasce
no coração
Esta chama
permanece acesa
E mantém a
turma bem coesa
E será
sempre assim
A nossa
história não tem fim
quarta-feira, 6 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
ECOS DA ASSEMBLEIA JUNINA / 2012
Novas e desta vez gratas surpresas: integrado aos habituais confrades
reconheço o Vargas, ínclito artilheiro, paulista radicado em Campo Grande-MS,
hoje a compor com o também artilheiro Ávila e o infante Corrêa a representação
da Nação72 naquela importante guarnição do EB/CMO. No curso do encontro, de
saudosas reminiscências, ao ser indagado por mim sobre a
correspondência virtual da Turma, o Vargão declarou acompanhá-la de perto, em interessante
subsídio a recente e oportuno chamamento do Simões Júnior quanto à maior
participação coletiva, sobretudo a fim
de serem emitidas opiniões e relatos pessoais. Caro Simões, aposto que a maioria silenciosa está atenta e pouco a pouco se pronunciará na Intranet da Tu MMM. É
aguardar para crer. Aliás, a razão principal de o Vargas ter vindo ao Rio foi a
formatura de filho seu na Escola de Marinha Mercante, motivo de alegria geral a
par do convívio na reunião em foco.
Bem acompanhado esteve o Vargas
no rol de visitantes ilustres. O capitão Israel, antigo monitor na Seção de
Educação Física acadêmica, de inesquecível assessoramento nas instruções de
superação de obstáculos da Pista de Pentatlo Militar, especialmente no uso da
técnica da bandeira na escada fixa vertical, também se corporificou na
Assembleia, relembrando causos dos antigos cadetes. O Dr Lobo do Moneró,
esmerado anfitrião e atleta, ajudou a reavivar idos da seara esportiva, pois o
botafoguense Israel serviu durante longos períodos na EsEFEx e na Brigada
Aeroterrestre. Ele e o Vargão abrilhantaram sobremaneira o convescote no CMPV,
propiciando excelentes momentos à galera da Irmandade 72.
Variados e importantes temas constaram da abagunçada pauta informal.
Estimado e atuante confrade, por exemplo, declinou sua irresistível vocação para
ser de Cavalaria. Segundo o lendário combatente gaudério, ora afamado causídico
engravatado, o fato de ter esnobado a Arma dos horizontes amplos e cargas
avassaladoras derivou de motivos
alheios à sua vontade; de acordo com suas palavras, só assumiu
coragem para revelação de tamanha exposição profissional graças ao processo de
catarse que o acomete, mais de quarenta e dois anos decorridos do envelopamento
sigiloso da piruação individual das Armas, Quadros e Serviços. E, sem ninguém a argüi-lo,
deslanchou o fero guerreiro a enfileirar fatos que comprovariam sua queda inata
para a arte da equitação, por conseguinte para integrar o Esquadrão da
AMAN.
Caudalosos foram os argumentos, narrativas e
explicações. Para poupá-los, transmitirei apenas aqueles externados de modo mais
veemente pelo filho pródigo de Santa Maria, cujo nome discrição em mim arraigada
impede publicá-lo, tencionando protegê-lo de especulações vãs e injustas, talvez
provocativas de reações iracundas no seio de sua valorosa Arma. Comparo sua
desdita interior à de flamenguista roxo admitindo frustração de não ser
vascaíno; à de palmeirense simpatizante da grei corintiana; ou mesmo à de alguém
cuja namorada de infância o abandonou para casar-se com o ex-melhor amigo. São
provações terrenas, suscetíveis de acontecer a qualquer mortal. Retornemos ao
querido confrade, escravizado por irrefreável estado de catarse freudiana, do
qual me restringir ei a resumir duas narrativas marcantes que dele avultaram na
tarde outonal da sexta-feira passada.
Na primeira, o Dr B, pseudônimo por mim
escolhido, afiançou possuir o dom de montar. Invocou as origens gauchescas,
pilchado desde piá, galopando corcéis selvagens na campanha e nos quartéis
brigadianos, incluído o de Passo Fundo, tchê!!! Até então os circunstantes,
absortos, calados, voavam nas asas da imaginação de feitos tão audazes a simples
garoto. Mesmo para gaúcho nativo, recendiam proezas indizíveis. Todos o
admiravam. Eu, feito criança e adolescente urbano no sopé do Turano,
envergonhava-me na comparação ao companheiro audaz, radical a partir de tenra
idade. Ato contínuo, pressentindo o sucesso reinante, o Dr B dá início a suas
peripécias acadêmicas. Aí, caros leitores, a porca começou a torcer o rabo e as
ilusões a se desvanecerem. Vejam só.
As estripulias eqüestres do então cadete Dr
B irrompiam na Sec Equ AMAN, dada sua avidez por demonstrar dotes de cavaleiro
exímio, a se contrapor a indisfarçáveis temores estampados nos rostos de
companheiros desabituados aos gentis perissodáctilos ungulados da Seção, não
sendo raro vários deles baixarem ao HM nas jornadas de equitação para o Curso
Básico. Depois de rápida pesquisa, escolhia as piores montarias, os beiçudos via
de regra mais alterados. Logo a seguir, adentrada a morada do cavalo-problema, o
nosso confrade o cobria de impropérios verbais cabeludos, chutes, rabos de
arraia, rudes safanões, socos, cuteladas de carateca feroz e gestos de jaez
similar segundo hoje confirma, cândida e ingenuamente; no curso da andadura, se
o animal manifestasse mínima intenção de retornar às baias, sobretudo motivada
por exclusivo interesse próprio, recorria ele a ajuda heterodoxa, implausível
nos manuais da nobre arte hípica, para retomar o controle da situação: sacava
sólido porrete de madeira, certamente dissimulado sob a gandola e, do alto da
sela, fazia valer a sua última ratio regis, açoitando sem dó nem piedade a
cabeça da infeliz cavalgadura. Neste ponto da narrativa, a platéia começava a
dar sinais de inquietação. Mais viria.
As cavalgadas espontâneas do Dr B, pasmem,
revestiam-se igualmente de elogiável cunho social. Nos finais de semana, ele e
outro eminente irmão de Arma, natural do agreste nordestino, punham-se a
cavalgar nas proximidades de Resende. Mais que recreá-los, os passeios visavam a
minorar a penúria financeira de amigo comum, morador nos arredores da área
edificada da cidade. O Dr B, e o seu acompanhante, a quem denominarei Sr SC,
inebriados pelos bons propósitos de salvação eterna, com os embornais e mochilas
carregados de alimentos dirigiam-se à residência da pobre criatura, decerto
antecessora dos sem-terra atuais. Num desses passeios equobeneficentes, ao serem
atreladas as rédeas dos arreamentos ao moirão que amparava a casa-grande do
anfitrião, ao menearem levemente as cabeças os animais a construção desabou
num único e espetacular estrondo, junto com ela os residentes, a cavalhada e os
sonhos dos jovens samaritanos para assegurarem precocemente futuro ingresso nos
verdes campos celestiais.
Perplexo diante de tantas confissões
inusitadas, mesmo entremeadas quatro décadas dos acontecimentos que lhes dão
fundamento, desabei tal qual a morada campestre do amigo comum ao Dr B e ao Sr
SC. Incrédulo e confuso, só me restou agradecer ao Dr B os relatos de
indiscutível realismo fantástico e asseverar-lhe que, se cavalariano fosse, sem
dúvida estaria ungido ao panteão de peças incríveis da Arma de Osório. No
tocante à sua catarse, persistem aspectos recônditos a serem explorados em
reuniões vindouras.
Temas outros de sutil relevância permearam a
Assembléia. Premido pelo espaço, indicarei alguns, de relance: a belíssima
camisa quadriculada de inspiração junina do Prez Pimpa; o interesse geral pela
maior participação dos Três Mosqueteiros da ECEME, o Mota, o Nonato e o Ivan
Piranha, além de Dom Coco, nas reuniões futuras; o Volotão, que arquivou a
camisa 10, do R10; a dúvida transcendental levantada por confrade quanto à
postura correta de protuberância típica da masculinidade, se à esquerda da
braguilha da calça, conforme padrão de sua juventude, ou à direita, conforme sói
acontecer na sua maturidade viril; a sofisticação fotográfica do KbçA, sempre à
cata de ângulos originais para os cliques famosos, e a chegada de Do m Obá III sobraçando urna que
consagraria os momentos mais solenes do dia, no referendo Boca x Zé Boré.
Apreciada a proposta da MMM/DF em plenário, o Presidente da MMF/RJ,
após debates sucintos e rápida votação proclamou o resultado soberano da urna,
calcado na invejável estima e prestígio do confrade Ismael: O BOCA ...
FICA!!!
Rio,
02 de junho de 2012 - Nilo
sexta-feira, 1 de junho de 2012
THEO SERÁ UM CARA MUITO FELIZ
Às 7h35 da manhã de 02 de
junho de 2011 vivenciei um dos momentos mais emocionantes e inesquecíveis de
minha existência. Pela TV do hospital, ao vivo e em cores, assisti ao nascimento
do meu neto THEO. Quanta emoção! Seu choro espontâneo, primeiro sinal de vida,
desencadeou meu choro incontido, repleto de emoção e agradecimento a Deus por vê-lo
chegar perfeito e sadio. Se pudesse determinar seu futuro, gostaria de vê-lo
como cidadão cumpridor de seus deveres, profissional bem-sucedido, ser humano
de agradável convívio, pessoa de bem com a vida, enfim, um cara legal e...
torcedor do Corinthians!
Na primeira oportunidade, vibrando,
informei meus amigos sobre seu nascimento. E autorizei-os a avisar IBGE, IBOPE,
Andrés Sanchez e demais interessados... Mas bem que poderia ter incluído GAVIÕES DA FIEL e Ronaldo, o “Fenômeno”, que o corinthiano THEO
chegava neste mundão de meu Deus, mandando recado para o bando de 25 milhões de
loucos: “Sou novo aqui!”. Como soe acontecer em se tratando de Corinthians, as
opiniões se dividiram. Eu não esperava outra coisa!
São Paulo, não o time, mas
minha cidade natal, se divide em dia de jogo do Timão. Metade sofre até o
último instante, esperando pelo gol salvador ou pelo apito do juiz que vai por fim à pressão adversária; e
metade torce contra e vibra com a nossa derrota ou desliga a televisão de raiva
para não assistir a nossa comemoração.
Mas como me tornei corinthiano?
Transcorria o ano da graça de
1954. Eu, nascido em 1949, tinha apenas 5 aninhos. No rádio – não tínhamos TV
em casa – só se falava no campeão do Quarto - Centenário da cidade de São
Paulo; O Sport Club Corinthians Paulista. E comecei a dizer que era corinthiano.
Meu pai são-paulino não-praticante respeitou a minha escolha. Resultado: virei “sofredor”.
Agüentei muita gozação na família, na escola, no serviço, na academia, no
quartel. Mas me mantive firme e fiel, já que se pode mudar de profissão, de
casa, de país, de partido político, até de nome, mas de time, ser um vira-casaca,
isso não... . Somente fui ver o meu Corinthians ser campeão de novo, já casado e pai de filha, em 1977, após 23 anos
de jejum.
Mas, de lá pra cá, nossa
desdita foi revertida!
Eis a razão pela qual a “Fiel”
se contenta com pouco! Vencer os rivais, em jogos badalados e decisivos,
completamente desacreditado, em estádio lotado de “inimigos”, com gol no último
minuto do jogo, ou nos pênaltis, mais na base da raça do que da técnica, é
maravilhoso, fantástico, extraordinário. Para nós, corinthianos, uma vitória
dessas vale mais do que mil Libertadores!!!
Quanto ao “SEMTERNADA”, canto
de guerra que as outras torcidas gritam por aí, alusão maldosa ao recém-transcorrido
CENTENÁRIO do Timão, os “deuses da bola” foram tão generosos conosco que, para
iludi-los e contornar a urucubaca deles, decretaram, secretamente, que essa
efeméride, por sua importância, merecia ser comemorada um anos antes! E assim
foi. Em 2009, após purgar e ganhar na Série B, conquistamos o Campeonato Paulista
em cima do todo poderoso Santos, em pleno alçapão da Vila Belmiro, e a Copa do
Brasil sobre o Internacional no gigante da Beira-Rio, contrariando todos os
prognósticos dos entendidos e com o “gordo” arrebentando.
Acham isso pouca coisa? Esperem
só, quem viver, verá...
Com a inauguração do novo centro
de treinamento e a construção do ITAQUERÃO, o Corinthians vai ter uma estrutura
que o credenciará, nos próximos anos, a ser o Barcelona dos trópicos. Portanto,
rivais, acautelem-se... Aproveitei agora, ganhem tudo o que puderem, pois, em
futuro próximo, vocês vão disputar o vice-campeonato...
É isso aí, meu! Meu neto não
vai precisar sofrer o que sofri. Para
ele, na vida como no futebol, vai ter só alegria. Isso posto, eu afirmo,
garanto e assino em baixo: LULA não é o cara; OBAMA, tampouco; ROMÁRIO já foi;
RONALDO, “já era”. THEO, meu neto, este sim é o cara e, ao torcer pelo time do
vovô, ele será um cara muito feliz!
Leandro
Acacio Esvael do Carmo, avô do Theo, ambos corinthianos desde criancinha.
Poesias do Arataquinha
"REUNIÃO
DA TURMA AMAN 72"
(17 Ago
2004)
Pareciam crianças adolescentes
Em reunião e conversas fiadas
Contando suas histórias, seus
repentes
De fatos vividos em vidas passadas...
O local mágico de exuberante vista
Olhos para o Pão-de-Açúcar e o mar
Produzia os efeitos raros de um
artista
Levando-os nas asas do tempo pra
sonhar...
Irmanados por um único ideal
Que transcende a vida material
Foi a primeira, outras virão
depois...
Entre risos, abraços e cerveja gelada
Curtindo uma amizade quase invejada
Reunião da Turma AMAN 72...
(BVG)
"RIO
ANTIGO"
(24
Junho 2004)
Rio, cidade maravilhosa
De São Sebastião do Rio de Janeiro
Meu saudoso Rio Antigo
Imperiosamente brasileiro...
Contemplado com graças pela exigente
natureza
De lindo céu azul ornado por nuvens
de alfenim
Vivas matas galgando morros e várzeas
sem fim
Cizânias vulgarizadas de ciúmes por
sua beleza...
Mares de águas verdes por espumas
plissadas
Espraiando-se pelas areias em
harmonioso vai e vem
Como beijo de amor a dizer que tem
As mais lindas vistas para serem
amadas...
Do alto da Gávea, olhos para o Leblon
e Ipanema
Vê-se a Lagoa como um fogoso embrião
Copacabana, Jardim de Alá, seus vales
estão
Com veredas e moradias completando a
cena...
Arcos da Lapa e Morro do Castelo
Em fusão de geometria e lírico
Visão saudosa de momento empírico
Com olhar pasmado, fartando-se ao
belo...
Praia do Leme com distinto morro ao
fundo
Relevo exuberante entrecortado por
trilhas
Aos olhos, sua fina areia branca
brilha
Natureza festiva com seu recado ao
mundo...
Enseada de Botafogo, Urca e Praia
Vermelha
Cartão postal em simbiótica harmonia
Barcos à vela, cúmplices da nostalgia
Valendo-se do quadro de forma
parelha...
A 1º de Março com sua igreja em belo
dia
Abençoando o mar mesurado aos seus
pés
Velho trapiche de servidão à pesca,
ao invés
Da atracação das barcas vindas da
baía...
Cidade que pasma, Rio Antigo de
outrora
Reconhecida por brancos, negros e
amarelos
Repleta de seus amantes e lugares
belos
Hoje, resplandece em luz no mundo afora...
Rio, meu Rio Antigo, saudade gostosa
Rio, de São Sebastião, cidade
maravilhosa...
(BVG)
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