quinta-feira, 24 de maio de 2012

EXOCETS AO INTERNAUTA QUALQUER

Assustam-me irrefreáveis temores, em permanente taquicardia
Derivada de aviso postado na web pelo Pimpim há alguns dias
Alertando sobre hacker infame, talvez homem...ou bela mulher
Pirata hodierno a invadir de 72 os e-mail...o internauta qualquer

Apto a falsear as mais puras, renitentes e consagradas verdades
E alterar dados, retocar fatos, demolir causos, pétreas realidades
Sem desconfiança gerar, ao expedir factóides muito convincentes
Que atemorizam bem depois, ao repenicarem as mentiras na gente

Do mundo, agora a suspeitar, adotei os ensinamentos de São Tomé
Para somente crer naquilo visível, sobretudo após libelo do Zé Boré
Pertinente e oportuno, fez cessar certos rumores, boataria sem nexo
Disseminada na rede para tumultuar a celebração do Dia do Exército

Considero, entretanto, alguma reação imediata há de se especular
Fito desmascarar o farsante, em sutil vingança soberba a imaginar
De tal modo a contrariar suas vis, repulsivas e desvairadas malícias
Só inserindo cacos, insinuando inverdades, na exaltação de notícias

Recrutado e ciente da missão, vou explorar elementos de fantasia
Em sinergia com a rusticidade e vetores 3C da operosa Cavalaria
Otimista, intento bem cedo infernizar o HD do criminoso internauta
A confundir-lhe as ideias, embaralhar-lhe a rotina e melar sua pauta

Opino ser a reunião de maio no asseado e charmoso bar Marronzinho
Legando à Praia Vermelha sua feia visão, o CMPV e o seu mezanino
Inovando o lay-out das chamadas, a conclamar a tchurma da Flu-gay
Onde confrade militou de bombachas, embora negue, ele ali já foi rei

A genealogia pode ser matéria bacana, quando recordo a matriz ariana
De um amigo originário de Freiburg, a inspirar-me ter pé em Hamburgo
Ou anunciar que nasci em Bagé, cresci em Bagdá e habito Copacabana
E denunciar o Baciuk, caucasiano falso, de berço nas africanas savanas

Aposentar o Ayrton e o Peres de saltar, liderar ativas águias de prata
Seria esmurrar com maldade inaudita a frágil memória do insano pirata
Pois nossos ousados guerreiros alados, no éter agentes de viril poesia
Dela, mão jamais abririam, no limitar o saboreio de incríveis fantasias

Grão-vizir Pimpa, Volota e Coquinho reverenciam o pavilhão cruzmaltino
Sob a imortal paixão de ilustres vascaínos, desde os idos de meninos
Censurando Mota, Piranha, Lobo, KbçA e eu pelo indescritível desatino
De urubulinos fiéis, loas ensandecidas entoando ao Galinho de Quintino

Mermão I. Salvanyus retornou, no antigo burgo, ao bairro de Marechal
Perto imperou na área de Realengo, antes de chamar-lhe Portal Infernal
Vibra a galera com as ausências nunca sentidas do infante maduro Feijão
Junto ao Meireles, o Bezerra, o Valtinho, o Pulinho e o Marques Frazão

Mestre Patinho, lente sério, às do IME a destilar leis da Física Quântica
Aos alunos Bastos, Dal Bello, Félix e Cardosinho, no rigor da semântica
Nada surpreende, malgrado o filólogo Bac subestimar o Centro Hípico
Ou o Dr Boita adentrar os tribunais a sussurrar o seu brado mais típico

Mário Augusto, ex-morador da Pituba, convicto, renegar a Bahia eterna
Ou Dom Citiziu Prec, do espaço temente, desfazer-se do seu paraquedas
Calma, gente, são apenas exocets deletérios alardeados na web guerrilha
Para a Nação 72 destruir o internauta qualquer, e sua infamante quadrilha!!!

Rio de Janeiro, 01 de maio de 2012. Nilo

Nenhum comentário:

Postar um comentário